Juniores Femininos em acção!


No primeiro post deste blogue, publicamos um texto de Nelson Alves (Mundo do Hóquei), que resume como e quando surgiu esta iniciativa…

Após a terceira edição do Campeonato Europeu de Sub-19 Feminino, disputado na Mealhada, no passado mês de Setembro de 2009, verificou-se que o escalão de juniores femininos (Sub-19) estava um pouco esquecido.
De modo a lutar contra este esquecimento e minorar os problemas decorrentes da falta de competição, um grupo de entusiastas da modalidade e defensores da aposta na formação no hóquei em patins feminino, decidiu avançar com esta iniciativa.
Graças ao apoio das Associações de Patinagem de Aveiro (entidade organizadora da prova), Porto e Coimbra, esta ideia passou do papel ao rinque, e assim nasceu o Torneio Inter-Clubes de Sub-19 Feminino.

Aderiram a esta iniciativa sete clubes.
O modelo competitivo adoptado foi o de jornadas concentradas nos pavilhões das equipas participantes. Deste modo, pretende-se reduzir custos, promover o convívio e o fair-play entre as jovens hoquistas que serão, quiçá, os futuros valores do hóquei em patins feminino português!

Um bem-haja a todos os (poucos) que acreditam que o futuro da modalidade passa pela aposta na formação pessoal e desportiva de jovens hoquistas, neste caso, do sexo feminino.


Nelson Alves

2 comentários:

  1. É sempre de louvar a realização de iniciativas desta natureza. Contudo nem sempre os moldes em que se realizam são os melhores, pelo menos para alguns. Por isso concordo plenamente e em parte no que foi dito no texto anterior, excepto na parte que diz respeito ao modelo competitivo adoptado com jornadas concentradas nos pavilhões das equipas participantes. Assim sendo pergunto: quem sai a beneficiar na parte que diz respeito à redução de custos já que cada equipa, excepto uma, só joga uma vez em casa? Os clubes que suportam as deslocações certamente não são. No caso em que são os pais, treinadores e seccionistas também não. Então quem será?
    -Em relaçao ao convívio que se pretende promover não vejo grande adesão por parte das equipas ou clubes, já que o que se tem verificado é que cada equipa chega,joga, lancha e a seguir vai embora. Portanto convívio seria as equipas estaram presentes a assistir aos jogos umas das outras, organizarem claques, puxarem umas pelas outras, jogarem e no final então participarem todas em conjunto no lanche. Como não é isto que se verifica melhor teria sido que o torneio se realiza-se nos moldes tradicionais e em duas voltas, sendo que a última jornada se realizaria num pavilão neutro. No fundo isto é só uma opinião. De resto quero mesmo vêr é as nossas jovens felizes e numa competição saudável, e que no fundo e apesar de tudo este evento continue a têr o êxito que tem tido até agora.

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  2. Caro Sr. Anónimo, muito brevemente tenho a dizer-lhe que errou nas duas apreciações negativas que fez deste torneio.
    1º tem custos mais reduzidos para o clube ou para os pais porque em cada jornada só paga 1 arbitro em vez de 3 (um cada campo).
    2º existe de facto convívio porque as atletas, têm tido maior proximidade e têm essa possibilidade. É claro que para pessoas que mal se conhecem, terá que se "quebrar o gelo". Contudo parece-me mais favorável este modelo nesta altura do desenvolvimento deste escalão.Não esquecer que exitem clubes de longe e é dificil conciliar o tempo de pratica desportiva e os estudos , por exemplo.
    Por ultimo, quero dizer que entre não fazer nada é sempre melhor fazer alguma coisa, mesmo que se cometam alguns erros. Por isso Caro Sr. Anónimo, na próxima jornada lá estaremos e se quizer dar o seu contributo para a melhoria de futuras organizações, elas serão benvindas.
    António Fernandes (Pai de uma Atleta do ACR Gulpilhares)

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